e com a palavra...

Pequena e obsoleta explicação sobre nepotismo (à la Senado Federal)

O presidente da mais emblemática casa legislativa do país, José Sarney, aquele que mora, manda e desmanda no Maranhão, mas que se elege sempre pelo Amapá, disse que não sabia de nada a respeito dos atos secretos no Senado Federal, nem tampouco sobre seus parentes empregados na mesma instituição (é tanta gente que o coitado não pode, realmente, distinguir um do outro...família grande é assim mesmo)

Nepotismo:
Palavra bastante utilizada pelos povos cristãos durante a Renascença. Vem do italiano “nipote”, que significa “sobrinho”, daí se estende para toda a sorte de familiares. Isso era comum durante a regência dos ‘príncipes do Vaticano’, os Papas desse período que, quando ascendiam ao trono de Pedro, levavam consigo todos os parentes (alguns até - como o conhecido Alexandre VI, o papai e possível amante da não menos notória Lucrecia Bórgia - esposas, filhos, concubinas). Como podemos observar, o tempo passa, mas as práticas continuam as mesmas, vide os programas ‘espreme-sai sangue’ que nos são ofertados quase sempre ao meio-dia, e compare-os com o banho de sangue que os romanos aplaudiam no Coliseu. Como as edificações, a escala da sangria desatada diminuiu, mas está aí, nua e crua, em carne viva, mais viva do que nunca, assim como as práticas deveras contestáveis de nossos mandatários!

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